O valor nutricional do trigo


Esse cereal não é só uma importante fonte de energia: também ajuda o intestino a funcionar, a controlar o colesterol e até a prevenir tumores

Um dos alimentos mais antigos que consumimos é o trigo. Esse cereal faz parte da nossa dieta há milhares de anos – estima-se que desde 10.000 a.C. –, especialmente em uma de suas formas mais populares, o pão, que já era preparado pelos egípcios há 4.000 anos.

Desde essa época, o trigo (e sua farinha) é considerado uma fonte essencial de energia para o funcionamento do corpo. Afinal, é um alimento muito rico em carboidratos, que correspondem a 75% do conteúdo do grão ou da farinha. “O grão de trigo possui vários nutrientes, destacando-se os carboidratos, as proteínas e as vitaminas do complexo B, sendo que o integral possui maior quantidade de fibras”, resume Maria Carolina von Atzingen, nutricionista da Faculdade de Saúde Pública da USP (Universidade de São Paulo).

Quando consumido em sua versão integral, com farelo e gérmen, o grão ou a farinha de trigo ganha ainda mais valor nutricional, pois são essas partes do trigo que concentram fibras, vitaminas do complexo B e sais minerais, como ferro e magnésio.

lém disso, o trigo contém glúten, uma importante fonte de proteína vegetal – em média, sua concentração é de 10% do grão. Por isso é um alimento relevante na dieta de quem é vegetariano ou vegan.

Uma de suas partes mais nobres, o gérmen do trigo é rico em vitamina E, que atua como um antioxidante, ou seja, combate os radicais livres (moléculas que, em excesso, causam problemas como placas de gordura nas artérias ou a formação de tumores).

Quando consumido em sua versão integral, com farelo e gérmen, o trigo tem mais valor nutricional, pois essas partes têm fibras, vitaminas do complexo B e sais minerais.

E tem mais: “Existem evidências de que o trigo tem efeito positivo nas bactérias benéficas do intestino. Além disso, ele pode melhorar a pressão arterial, a quantidade de gorduras no sangue, ou seja, colesterol e triglicerídeos”, afirma o endocrinologista Marcello Bronstein, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

 

Fonte: www.glutenconteminformacao.com.br